Ontem eu citei concisamente, de passagem, o episódio do balão de Santa Catarina e da brasileira que caiu no vulcão lá na Indonésia, só para lembrar dos perigos de turismo. E eu disse que os que ficaram no balão morreram, né? Aí disse: “Não, você não esclareceu porque morreram oito e treze pularam”. Sim, né? Os oito ficaram no balão, né? Porque o balão voltou a descer pegando fogo, e os que pularam do balão, treze pularam, deixaram o balão mais leve e ele subiu rapidamente, levando os oito que morreram.

Falhas e Lições do Acidente de Balão

Eh, não sei se houve falha por aí. Eu acho que quem tá manobrando o balão tem que ter formação para emergências. Eu vi no noticiário que o extintor de incêndio não funcionou, que o fogo começou ali no naquele maçarico que esquenta o ar que faz, que expande as moléculas do ar dentro do invólucro do balão e faz subir porque fica mais leve que o ar, né? Eh, não sei se devia ter ali um, num momento de emergência, uma maneira de cortar a, o, o cordão, né, as cordas que ligam o cesto do balão com, com o balão em si, né? Eh, ou se ele devia ter informado: “todos têm que pular juntos, depois o balão vai embora queimando”. Depois que acontece a gente vê as falhas que é para evitar novos acidentes. Se bem que o balonismo sofreu aí um, uma, um baque muito grande.

A Tragédia no Vulcão: Juliana Marins

E a notícia lá da da moça, eu acho que o nome dela é Daniela, não é? Juliana Marins, que caiu. Pois é, eu vi a trilha. Eu subi três vezes no Vesúvio. É, é muito solta a, vamos chamar de poeira mesmo. Tem uma poeira vulcânica que parece talco. Ah, pode agir como se fosse uma areia movediça. E, e o que sobra ali das lavras, das lavas que secaram durante muitos e muitos anos que formaram o cone, aquilo é muito solto, né? Não tem uma estabilidade. Então escorregar ali é muito fácil. No Vesúvio foi o Alberto Torres, se não me engano, que era um escritor político brasileiro, mas ali parece que ele pulou, né?

Experiências em Vulcões e a Indonésia

Mas pois bem, eu já tive essa experiência, subi no Ossorno, no Chile, na Patagônia chilena, que aí já tá com piso mais bem formado. Mas eu vi as fotos desse vulcão na Indonésia. A Indonésia é um país, só pra gente aproveitar, que tem quase 300 milhões de habitantes e a área é 20% da área do Brasil, um quarto da área do Brasil, é um grande arquipélago, mas enfim. Eh, e parece que o governo da Indonésia tá enrolando a família, enrolando os brasileiros, não tá contando exatamente o que tá acontecendo.


Segurança e Liberdade de Expressão

Só palpite: eu acho que se tão numa trilha com guia, deveria haver uma corda prendendo no cinto de cada um porque se alguém escorregar os outros seguram, né? Eh, devia ter havido mais segurança aí. Parece que não é o primeiro caso. E a corda que estenderam tinha 150 metros, ela estava a 300 metros e já com identificação feita por drones. Mas enfim, eh, não sei se tá chegando água para ela. Eu nem sei nesse momento. Eu tô, como vocês viram, eh, é um, um, eu, essa conversa gravada, não sei se já aconteceu alguma coisa, mas eu queria falar outra coisa também.

Comparativo: Cristina Kirchner e Ministros do STF

Eh, a diferença, né? Cristina Kirchner está em prisão domiciliar, foi condenada por corrupção. Mas você acessa Cristina Kirchner na rede social a qualquer momento. Acessei agora há pouco no X ela falando sobre a guerra do Irã, né? Eh, ninguém cortou a fala dela. Ela grava mensagens pros eleitores, ela vai para a sacada. Até parece que houve uma consulta à justiça se a sacada faz parte da prisão domiciliar ou não faz parte. Ela tá impedida de chegar à sacada da casa dela. Ela mora num bairro eh, em Buenos Aires, né? Então ela não está bloqueada, não está calada, está exercendo a sua liberdade de expressão embora tenha perdido a liberdade física limitada à casa dela.

Só pra gente comparar com as questões brasileiras aqui em que o Supremo parece que não entende porque agora teve que pedir segurança vitalícia mesmo se aposentando. Não sei quantos ministros do Supremo eh, estarão aposentados com segurança paga pelos pagadores de impostos e os pagadores de impostos sem segurança vitalícia, né? Eh, mas deviam se perguntar por quê. Porque eu ano que vem vou fazer um, meu cinquentenário em Brasília e eu lá atrás, cansado de encontrar ministro de Supremo na rua, no shopping, né, eh, caminhando, conversando, atravessavam a rua de, de, com o já com a vestimenta do julgamento, todo mundo cumprimentava: “Olá, ministro, bom dia!”, tal, né? E sem problema algum. E agora a necessidade de segurança vitalícia para poder frequentar lugares públicos e a um clube, né? É de pensar, né? De Brasília, Alexandre Garcia.

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